sábado, 6 de setembro de 2008

E não é que falou mesmo?


Ia eu na rua, aqui em Torres Vedras, com esta t-shirt, quando notei que do outro lado da rua um rapaz num carro estacionado me chamava. Quando cheguei perto dele, perguntou-me se eu sabia o que estava escrito. Quando lhe disse que sim, começou imediatamente a falar-me em árabe. O diálogo foi mais ou menos assim, e eu dispenso tradução:

هو ـ هل تتكلم العربية؟
أنا ـ قليلا
هو ـ أنا مغربي وأنت؟
أنا ـ أنا برتغالي
هو ـ أين تدرس العربية؟
أنا ـ في حامعة لشبونة وفي إنترنت أيضا
هو ـ أأنت مسلم؟
أنا ـ لا

huwa – hal tatakalamu l-ʿarabīya?
'anā – qalīlan
huwa – 'anā maġribīy wa-'anta?
'anā – 'anā burtuġālīy
huwa – 'ayna tadrusu l-ʿarabīya?
'anā – fī jāmiʿat Lišbūna wa- fī 'intirnit 'aiḍan
huwa – 'a'anta muslim?
'anā - lā

Depois perguntou-me se via canais de TV árabes, e porque aprendia árabe. Não me lembro da estrutura frásica que ele usou, e respondi em português, porque no inesperado da situação, e tendo em conta os meus ainda limitados conhecimentos, não era capaz de frases mais complexas. Foi uma experiência muito curiosa, fiquei muito contente por ter conhecido uma pessoa nova, e por ter conseguido acompanhar o diálogo em árabe.

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