sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A1.2 - Conjugação verbal . 5

Conjuntivo

Verbo كتب (kataba) - escrever


O conjuntivo é formado a partir da vocalização do imperfeito, que no caso deste verbo é يَكْتُبُ [yaktubu].

Singular


  1. أَكْتُبَ
    'aktuba

  2. تَكْتُبَ تَكْتُبي
    taktuba [m] taktubī [f]

  3. يَكْتُبَ تَكْتُبَ
    yaktuba [m] taktuba [f]

Dual

  1. ــــــــــــــــــ

  2. تَكْتُبا
    taktubā

  3. يَكْتُبا تَكْتُبا
    yaktubā [m] taktubā [f]

Plural

  1. نَكْتُبَ
    naktuba

  2. تَكْتُبو تَكْتُبْنَ
    taktubū [m] taktubna [f]

  3. يَكْتُبو يَكْتُبْنَ
    yaktubū [m] yaktubna [f]


Esquema da conjugação verbal árabe organizada à maneira árabe (talvez não aconselhável antes de ter a conjugação à ocidental dominada :D )

A1.2 - Sessão 02 - TPC

Trabalhos para casa para a sessão 03:

  • escrever 5 frases com أحب
  • escrever 5 frases com لا أحب
  • rever os numerais
  • rever as horas
  • listar vocabulário da folha distribuída na aula, separando substantivos, adjectivos, verbos, pronomes, preposições

A1.2 - Sessão 02 - 2008.10.29

1. Conversação

2. Sistema verbal

  • imperfeito do indicativo activo
A conjugação do imperfeito do indicativo activo pode ser vista e estudada aqui.


3. Oração integrante introduzida por أَنْ

A oração introduzida por أن ['an] usa-se, entre outras, em circunstâncias onde em português esperaríamos um infinitivo. Pode também equivaler a uma integrante:

أريد أن أذهبَ
['urîdu 'an 'aḏhaba]
Quero ir

أريد أن تذهبَ
['urîdu 'an taḏhaba]
Quero que tu (homem) vás

أريد أن تذهبي
['urîdu 'an taḏhabî]
Quero que tu (mulher) vás

N.B.: a partícula أن constrói-se com o modo conjuntivo, que no singular se distingue do indicativo apenas pela substituição do [u] final por um [a] em todas as pessoas excepto na 2ª feminina, em que o ـن [na] final desaparece.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Futebol na Palestina


A selecção de futebol da Palestina jogou pela primeira vez na sua terra. O adversário foi outra equipa árabe a Jordânia, e o resultado um empate, 1-1. O resumo em vídeo pode ser visto na página do Público. Fica aqui a notícia, porque este blogue também se faz disto.

domingo, 26 de outubro de 2008

A1.2 - Apresentações - André


Esta é a minha apresentação. Façam as vossas, e publiquem! Se não conseguirem introduzir os caracteres árabes, enviem em transcrição, que eu passo para o alfabeto árabe.

إسمي أنـدري، وأنا من البرتغال

عُمْري سبعة وثلاثونَ عاماً
أنا أستاذُ، أدرّس اللاتينية في جامعةِ لِشبونةَ
أُحِبُّ عملي لأنيّ أحب اللغةَ والأدبَ والتدريسَ


ʾismī André, wa-ʾanā mina l-Burtuġāl
ʿumrī sitta wa-ṯalāṯūn ʿām
ʾanā ʾustāḏ, ʾudarrisu l-lātīnīya fī jāmiʿat Lišbūna
ʾuḥibbu ʿamalī liʾannī ʾuḥibbu l-luġa wa-l-ʾadab wa-l-tadrīs


O meu nome é André, e sou de Portugal
A minha idade é de 37 anos
Sou professor, ensino Latim na Universidade de Lisboa
Adoro o meu trabalho, porque gosto da língua, da literatura, do ensino.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

A1.2 - Sessão 01 - 2008.10.22

1. Apresentações
  • nome
  • nacionalidade
  • idade
  • estado civil
  • ocupação
Exemplos de apresentações aqui e aqui.
2. Alfabeto
  • reconhecimento de letras
  • vogais breves
  • exercícios de leitura
3. A negação da posse

ليس لي سيارة
[laysa lî sayyâra]
eu não tenho carro

A negação da posse com pronome afixo faz-se recorrendo à forma ليس , na 3ª pessoa do singular masculina, independentemente do sujeito do enunciado.

4. O verbo de negação de "ser" e "estar" no presente

A negação de "ser" e "estar" no presente faz-se recorrendo ao verbo ليس :


singular

لَسْتُ

لَسْتَ لَسْتِ

لَيسَ لَيسَتْ


plural

لَسْنا

لَسْتُم لَسْتُنَّ

لَيسوا لَسْنَ

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Conferências na FLUL


CONFERÊNCIAS
no âmbito da Exposição O Sahara: Patrimónios, Arte e Memória

DIVERSITÉ DES FORMES D’ADAPTATION CULTURELLE EN MILIEU SAHARIEN

Rachid Bellil
Centre National de Recherches Préhistoriques, Anthropologiques et Historiques
Ministério da Cultura da República Democrática e Popular da Argélia



Prof. Doutor João Soeiro
Instituto de Etnomusicologia – Centro de Estudos de Música e Dança
Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa
27 de Outubro de 2008 — 16h00
Sala 5.2 – Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa



Entrada Livre

Organização:
Centro de História da Universidade de Lisboa
(Linha de Investigação Modelos Identitários)
Instituto de Estudos Árabes e Islâmicos «David Lopes»
Mestrado O Sul Ibérico e o Mediterrâneo

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Novos cursos - 2008 / 2009

O CLi inicia a partir desta semana os seus novos cursos de Árabe. Esperemos que sejam apenas os primeiros de muitos, para este ano!

Amanhã, dia 22, começa o módulo A1.2, com horário das 18:00 às 21:00, às Quartas.

No dia 27 começa o módulo de iniciação, A1.1, com horário das 18:00 às 21:00, às Segundas.

As salas não estão ainda definidas, por isso o encontro será na sala do CLi, salvo indicação em contrário por parte dos formadores ou do coordenador.

Estão ainda abertas inscrições para qualquer dos módulos.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Colóquio Internacional A Península Ibérica, o Magrebe e o Mediterrâneo e a Exposição O Sahara: Patrimónios, Arte e Memória,

Recebi por email a seguinte informação:

«Ex.mo(a) Senhor(a)
O Centro de História da Universidade de Lisboa vem por este meio divulgar o Colóquio Internacional A Península Ibérica, o Magrebe e o Mediterrâneo e a Exposição O Sahara: Patrimónios, Arte e Memória, organizados pelo Centro de História (no âmbito da sua linha de investigação em Modelos Identitários) em colaboração com o CIDEHUS (Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora), e coordenados pelo Prof. Doutor Hermenegildo Fernandes, investigador do C.H.U.L. O Colóquio, com o qual se pretende proceder ao lançamento do novo curso de mestrado O Sul Ibérico e o Mediterrâneo, leccionado entre a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a Universidade de Évora, visa discutir aspectos vários da história e da cultura das duas margens do Mediterrâneo Ocidental, incidindo sobretudo sobre a Antiguidade e a Idade Média, e contará com a participação de vários especialistas portugueses e argelinos de reconhecido mérito. O Colóquio terá lugar nos dias 13 e 14 de Outubro, no Anfiteatro III da Faculdade de Letras, e a Exposição decorrerá entre 13 e 31 do mesmo mês, no átrio da mesma instituição.»

UNESCO premeia o "coração árabe" do poeta e ensaísta português Adalberto Alves

Saiu no Público de hoje (página 18):


«UNESCO premeia o "coração árabe" do poeta e ensaísta português Adalberto Alves
09.10.2008, Margarida Santos Lopes

Os 22 mil euros
vão ajudar a financiar
uma enciclopédia para
a qual nenhuma embaixada
ou instituto cultural
quis contribuir

Adalberto Alves consegue precisar o momento em que se apaixonou pela cultura árabe. Foi aos cinco anos, quando viu o filme Ladrão de Bagdad, "não a versão muda" mas a que foi realizada em 1940 por Ludwig Berger, Michael Powell e Tim Whelan. Ontem, a UNESCO recompensou esse amor, mas também a sua "busca interior", que o levou a escrever "uns 30 e tal livros", como afirmou ao PÚBLICO, por telefone.

Autor de O Meu Coração é Árabe, provavelmente uma das suas obras mais conhecidas - "os leitores sentiram-se tocados como se tivessem reencontrado um parente perdido" - o poeta, ensaísta e tradutor português vai receber 22 mil euros, o valor do Prémio Sharjah para a Cultura Árabe, criado pela UNESCO em 1998.

A mesma quantia será atribuída ao egípcio Gabel Asfour, director da Fundação de Tradução Nacional no Cairo. A Asfour foi reconhecido o seu "importante papel na divulgação da cultura árabe pelo mundo" - é professor em universidades dos EUA, da Europa e do Médio Oriente.

A Adalberto Alves, director do Centro de Estudos Luso-Árabe, em Silves, a UNESCO enalteceu-o por ter "inspirado muitos escritores portugueses e espanhóis [um deles o romancista Pedro Plasencia, autor de El Tiempo de los Cerezos] a divulgar a história da cultura árabe do Gharb al-Andalus".

Hoje, o advogado que de dia trabalhava num banco e de noite "dormia pouco" para ir além do "romantismo e exotismo" do Ladrão de Bagdad, prepara um dicionário de palavras portuguesas de origem árabe (toponímia, antroponímia, léxico corrente e empréstimos semânticos), a publicar em 2009. Já havia um, de José Pedro Machado, mas este tem mais elementos, "ainda que não pretenda ser exaustivo, porque todos os dias o português recebe contribuições árabes, como Al-Qaeda/A Base).

Assim, se já sabíamos que "oxalá" derivava de Insh'Allah (Deus queira), ficamos a saber que os árabes nos deram a "bochecha" (mashash), o jorro (jara), o açaime (al-zimân), a febra (habra) ou o tamarindo (tamr al-hindi, tâmara do Índico). Como chegou ele aqui? "Consultando muitos dicionários e fontes árabes", língua que aprendeu na Universidade Nova, nos anos 1980.

Para fazer a necessária pesquisa e escrever este dicionário, o arabista bateu às portas de "várias embaixadas e instituições culturais". Nenhuma se abriu, lamenta. Agora parte do prémio será usada para pagar despesas como a compra da imprescindível Enciclopédia do Islão, "com 12 volumes e cada um a 150 contos".

O Prémio Sharjah deve o nome e fundos a um emirado do golfo Pérsico. Curiosamente, Sharjah é um dos raros territórios árabes que Adalberto Alves, de 69 anos, ainda não visitou. A sua atenção vira-se agora para o sufismo, o misticismo islâmico. "Se perguntarem se sou muçulmano digo que sim, mas também que sou hindu, porque acredito na unidade de todas as religiões."

Sharjah, o território que dá nome ao prémio, é um dos poucos lugares árabes que Adalberto Alves ainda não visitou.»